
BTG Pactual investe na CredPago e amplia portfólio de produtos
A CredPago anuncia que o BTG Pactual, maior banco de investimentos da…
17/02/2020Toda vez que o seu contrato de aluguel é reajustado, você fica sem saber de onde saiu aquele cálculo? Então chegou a hora de entender o que causa essas mudanças de preço que afetam os inquilinos.
Em um país burocrático como o Brasil não é muito fácil acompanhar as variações dos indicadores econômicos, ainda mais com tantas flutuações. Nesse contexto, é essencial entender o que é IGP-M e como ele influi no trabalho das imobiliárias. Quer saber mais? Acompanhe o post!
Basicamente, IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) é um índice de referência importante para diversos setores, incluindo o de imóveis. É calculado mensalmente pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e leva em conta desde a matéria-prima agrícola até os produtos que chegam ao consumidor final nas cidades.
Seu cálculo é definido a partir de 3 outros índices — IPA, IPC e INCC —, sendo o peso de cada um determinante para se chegar à porcentagem final do IGP-M. Vejamos do que se tratam esses índices:
Partindo, então, do peso desses 3 índices, a FGV elabora o cálculo entre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês seguinte para levantar quais serão as variações de cada preço e isso resulta no índice final. Sendo assim, é válido dizer que o IGP-M envolve vários fatores para ser apurado.
Essa diversidade indica sua relevância e, na prática, funciona como um indicador macroeconômico, fornecendo um panorama atual da economia do país, bem como da inflação.
Contudo, a mais importante das suas funções talvez seja seu papel de indexador decontratos — seguros, aluguel, tarifas públicas, entre outros. Assim, a influência nas nossas finanças é direta, uma vez que está relacionado aos gastos do cotidiano. A FGV divulga, ainda, o balanço anual do índice, conhecido como IGP-M acumulado.
É simplesmente o acumulado dos resultados dos 12 meses anteriores. O índice é um cálculo da inflação e funciona como uma espécie de raio-x de como anda a economia do país. Ou seja, quando percebemos que um produto sofreu reajuste, significa que o IGP-M do mês teve uma alta.
Todos os aumentos, quando somados, se tornam uma única referência divulgada no final do ano. Entre 2006 e 2016, o único ano em que ocorreu um resultado negativo foi 2009, que registrou uma queda de -1,71% nos preços.
Quanto à porcentagem mais alta, foi em 2015, no patamar de 10,54%. Em 2017, o IGP-M acumulado caiu 0,5%, indicando que o ano registrou um índice de queda após quase 10 anos.
Os contratos firmados com base no IGP-M sofrem alterações nos valores a cada ano. Para que isso ocorra, a FGV faz um balanço anual, levando em consideração todas as alterações mensais do índice.
Quem ainda não sabia qual era a origem dos temidos reajustes de aluguéis, agora já tem condições de entender melhor o que é IGP-M e acompanhar sua evolução e se preparar para a próxima alteração no contrato de locação.
Se você já está familiarizado com o assunto e deseja complementar algo mais, deixe seu comentário e compartilhe a sua experiência com a gente!
A Revolução em locação imobiliária.